domingo, 3 de fevereiro de 2013

POESIA POPULAR

Quando completou 91 anos, perguntado se sentia medo da morte

Patativa do Assaré

improvisou o decassílabo abaixo:

 

Cachingando, cego e surdo

Sem ver e sem está ouvindo

pra mim não é absurdo.

Vou meu caminho seguindo.

Nunca pensei em morrer

Quem morre cumpre um dever.

Quando chegar o meu fim

Eu sei que a terra me come,

mas fica vivo o meu nome

para os que gostam de mim.”

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