domingo, 19 de fevereiro de 2012

Chuva – Elixir do Sertão







As nuvens ficando escuras
Faz a caatinga em acenos florir.
Tapetes verdes, frescuras!
No cercado o gado a mugir!
Lá do céu partindo a esperança
Que em gotejos se espalha no chão.
É a certeza de um ano de bonança;
É a tristeza que deixa o coração!
Rejuvenesce o nordestino
Que parecia dormir acordado.
Ergue com força de menino
A enxada que havia guardado.
O todo Forte dos “Sertões” Obra
Neste momento é meiguice!
Agradece a Deus e não cobra,
Esquece algumas tolices!
Toda terra antes encoberta
Dominada pela a incerteza.
O corisco mostra, o trovão desperta!
Surge viçosa a natureza!
O sol que enegrecia a pele.
Agora coberto de nevoeiros.
Desperta o sabiá que expele
De seu bico um canto no poleiro!
A tristeza da seca passada
Cede alegria ao inverno presente.
A chuva a todo instante esperada
É o que faz germinar a semente!

Gilberto Costa

Um comentário:

Vicente Vanildo disse...

Olá meu caro amigo Gilberto do INSS, grande poeta, forte abraço!