sábado, 2 de julho de 2011

Cordel é expressão viva da cultura nordestina







Ao contrário do que se pensava, a tradição do cordel continua viva, e revela talentos raros preservados no interior

 A cultura popular é um magnífico tesouro que brota da alma da nação nordestina. Abrange um elenco de manifestações que fazem parte do cotidiano do sertanejo que guarda no peito um verdadeiro relicário de valores expressivos, que vão se perpetuando pelas gerações, e alimentando a memória viva da nação. Uma das maiores expressões dessa cultura é a literatura de cordel, que enche de poesia os terreiros das casas sertanejas e, também, as feiras livres do interior.

O cordelista é um representante do povo, o repórter dos acontecimentos da vida no Nordeste do Brasil. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto. Pode narrar desde os feitos de Lampião, com até as "presepadas" de heróis como João Grilo ou Cancão de Fogo, uma história de amor ou acontecimentos importantes de interesse público.

A literatura de cordel é assim chamada, segundo pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco, pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades.

OBS: Recentemente o poeta e cordelista "CIZA" PRESTOU HOMENAGEM AO SAUDOSO MONSENHOR ERNESTO E AO HOMEM DO CAMPO NA FESTA DA COLHEITA DE OURO BRANCO-RN, resgatando assim, essa tão importe cultura.

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